“Sou hacker. Sou um ministro hacker. Sou um cantor hacker.” Aos 65 anos, o ministro da Cultura, cantor e compositor Gilberto Gil resolveu fazer de sua música um “manifesto político” pela democracia digital.
“Sempre fui politizado, mas meu novo disco está muito influenciado pela função ministerial”, criador do neologismo “bandalargar” (espalhar a banda larga), Gil se tornou uma espécie de garoto-propaganda do governo para assuntos tecnológicos. Em 2005, fez dueto com o famoso ativista de software livre Richard Stallman em evento da ONU. Gil ficou ao violão enquanto Stallman desafinava: “Junte-se a nós e compartilhe o software. Você será livre. Você será hacker”. (…)
O que faz um ministro da Cultura e um compositor de sucesso ser defensor do software livre? Software é cultura. É evidente. Um dos meios de concentração de conhecimento e de linguagem, de difusão (colaborativa) de linguagem, as várias plataformas que abrigam possibilidades enormes de comunicação, tudo isso é cultura.
fonte: PCWorld